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domingo, 4 de setembro de 2011

Ao desconhecido

Foi um dia de verão
Me perdi na solidão
Uma estrela no céu brilhou
Iluminando meu coração.

Sua face não pudi ver
Mas sua alma é muito franca
Suas palavras me penetraram
Cativando minha confiança.

O seu olhar deve ser doce
Seu toque aveludado
Sua voz uma orquestra
O seu beijar um sonho alado.

Me questionei que dia estranho
Portas fechadas decidi abrir
Meu coração que se quebrara
Uma esperança encontra ali.

É indeciso na decisão
Não está tão certo assim
Seu destino é tão incerto
Talvez um dia estará afim.

É uma confusão tão clara
É um amar tão complicado
É um desejar tão incerto
É um sonhar apenas sonhado.

O sol nasce sempre brilhante
Mas nunca nasce igual
Quem sabe assim como o sol
A mudança será tal qual.

Não sei o por que dessas barreiras
Pois são barreiras abstratas
Mas são essas as piores barreiras
Barreiras essas  tão pacatas.

Sei que ao tocar será inesperado
Sei que poderá não amar
Mas sei que o amor sempre é amado
E a paciência é virtude 
Para mudança de hábito.

É apenas uma metáfora
Não vê? está se degradando
A luta que trava contra o que sente
É uma luta que se morre lutando.

A natureza é muito astuta
Procura a perpetuação
Mas nem tudo é tão orquestrado
Para um apaixonado coração.

O pensar nos torna sábios
O sentir nos torna humanos
O que pensamos ser o certo
Muitas vezes é apenas engano.

Mais vale um amor estranho
Que o amor normal e infeliz
O estranho as vezes é bom
Mas o infeliz é sempre infeliz.


Por que o amor diferente
Não pode ser vivido?
É um amor como outro qualquer
Não é um amor proibido.

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