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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Perda de tempo

Não encarne na tolice
Ao soar do inocente
Tire desse velho louco
O que há em sua mente.

Passos rasos e trêmulos
Não sabendo prosseguir
O tornado se acalmando
E você ainda ali.
Pele rachada e seca
Não é mais aquele pêssego
Abandonaste o teu sonho
Apenas por estar com medo.

Já é tarde pra união
O fogo ja se apagou
Esvaiu-se como as cinzas
Que sobraram do amor.

Veja a hora se passando
E você desesperada
Pois não soube dar valor
Na hora solicitada.


Passageiros
Ventos quentes e polares
Que trafegam sem pudor
As vezes o seu sopro
Não é mais do que amor.

Ventos frios inconsequentes
Saltam acima de repente
Com tremores que agitam
A mais calma das gentes.

Ventos sem rumo
Ventos sem repudio
Ventos sem face
Ventos sem frio.

Ventos em convecção
Sem barulho
Mas destruidor
Com um ar de supremo

Não é mais do que amor.





Informe

Saiba que a dor da perda 
é momentênea.
Saiba que a riqueza
 é momentânea.
Saiba que a vida
é momentânea.
Saiba que o amor
é eterno e imortal.

Saiba que a inveja
é arrogância.
Saiba que a maldade 
é ignorância
Saiba que a saúde
é esperança
Saiba que a felicidade
é amar.


 
Engano

Sentir o que sinto
Ver o que vejo
Um seco metaforicamente
Um amante sem mente.

Desprezo maldito
Um sim espero
De pé estou cansado
Então vou me sentar
Esperar que o tempo passe
E ela passe a me amar.

Nem que seja amor bandido
Nem que seja amor cigano
Nem que seja amor fajuto
Nem que seja por engano.