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domingo, 27 de novembro de 2011

Minha menina

Pequena menina
Dos olhos de luz
Me olha tão doce
Que sempre seduz. 

Pequena menina
Inocente, sabida
Sorri com carinho
Um sopro da vida. 

Pequena menina
Pulando a cerca
Subindo em arvore
Cheirando roseiras.

Pequena menina
Caminha cantarolando
Cabelos ao vento
Suas tranças mostrando.

Pequena menina
Inocente e sagas
Doce e carinhosa
uma flor espinhosa.

Pequena menina
Peter pan de vermelho
Seu sorriso me invade
Amor em seu beijo.

Pequena menina
Menina mulher
Mulher de coragem
Que faz o que quer.

sábado, 26 de novembro de 2011

Presença


Eu
Você
Nós
Agora.

Saber
Amar
Chorar
Outrora.

Me fala
Me beija
Me afaga
Me deixa.

quero amar
Apenas sentir
Poder declamar
E alguém me ouvir.

Me olha no olho
No olho do olhar
No olhar do desejo
O desejo é amar.

Não diz que me ama
Só diz que deseja
Chega de mágoas
Cala a boca
Me beija. 


Metonímia


É o olhar doce que me cativa
O tocar suave que me arrepia
O beijar gostoso que me estremesse
A voz tão forte que me enlouquece .

O amar que é diferente
O odiar inexistente
O pensar é inteligente
O desejar que é inocente. 

A temperatura é inconstante
O balançar da rede rítmico
O andar tão demarcado
O sentir ultrapassado.

Velejar por águas mortas
Adoçar com sais mortais
Sorrir por etiqueta
Gozar por gentileza.

O personificar da sombra fresca
O almejar do sonho incerto
Querer ser o anjo alado
Querer um futuro cego. 




terça-feira, 22 de novembro de 2011

AMOR FRATERNAL



Ja penso no vazio deixado
As lagrimas no canto do olhar
O sabor amargo da saudade
O cheiro que não está mais no ar.



Os sorrisos que trocamos
As confidencias que confiei
Os abraços apertados de carinho
Agora, não mais os terei.



Tão distante mesmo assim tão perto
Meu irmão fora longe morar
Deixou de engatinhar
Para longos passos andar.



Te dedico as palavras sinceras
De um poeta, um amigo, um irmão
Distante poderá ser sua casa
Mas comigo está seu coração.



sábado, 29 de outubro de 2011

Que ?

Que mundo é esse?
Que mundo de amores
Que mundo de ódio
Que mundo de cores.

Que lágrima é essa?
Que soluço tão marcante
Que grito alto e mudo
Que decepção alucinante.

Que sabor é esse?
Que vontade de me esvair
Que amor é esse banal
Que desejo tão carnal. 

Que dia é esse?
Que as nuvens estão cinza
Que meus olhos meio abertos
Que meu coração já não bate.

Que sentimento é esse?
Que duvidas são essas?
Que calafrio é esse?
Que amor é esse?

Será apenas um sonho?
Nada mais que um momento tresvariante.


domingo, 18 de setembro de 2011

Praga

O que plantou em mim?
Que semente tão intrigante
O tempo não apagou
Germinou no mesmo instante.

Suas raizes estão fincadas
Seus frutos estão maduros
O orvalho cai sobre as folhas
São saudades dos tempos puros.

Seu olho de jabuticaba
Seus labios de favos de mel
Me encantaram no primeiro contato
Me levando voando ao céu. 

Não entendo tal sentimento
Não sei o por que persiste
Na prática foi apenas uma lua
Na teoria, nem mesmo existe.

Eu sei que é pra sempre
Eu sei que ficará em mim
Eu sei que pode parecer bom
Mas na verdade é ruim.

Sua presença me segue
Como minha sombra à luz do sol
Mas quando é noite não está comigo
Nos meus sonhos me fisga como um anzol.

Meu consciente é inconstante
Meu inconsciente é atuante
Meus pensamentos são confusos
Está neles a todo instante. 

São fios dourados cobertos de fogo
São mãos maciças cheias de força
Me possui todo diariamente
Me condena à abstrata forca. 

Um dia é um dia 
Uma data é uma promessa
Um encontro é um iluminar
A paciência me pede pressa.  

Me conformo no incomodo
Não me vejo sem sua sombra
Não quero morrer em delírios
Quero te ter
Me beija, me abraça, acorda
Não sonha. 


sábado, 17 de setembro de 2011

Perdido

Seu olhar está tão vago
Sua pupila dilatada
Sua voz um dia cantara
Hoje está cansada.


Foi um susto que me tomara
Foi o saber tão retardado
Um lacrimar sacrificado
Um almejar tão esnobado.


O sol está opaco
Os livros de Alencar empoeirados
Onde está a vida acesa?
Se apagou com o pecado.


Me amarra com teus cabelos
Sedosos, Lisos, dourados
É uma árvore que não frutifica
É uma lagarta em cada galho.


Sua nascente está secando
O curso mudou de rumo
O néctar já não é doce
O amor tornou-se amargo.



O branco manchou-se em preto
O desejo é obsseção
O fogo se tornou gelo
Quebrou-se meu coração.


Um leque de escolhas
Um oceano de dúvidas
Um labirinto de opções
Mas somente um sentimento.


Atormentado pelo sabor
Um sabor tão apimentado
Um cheiro de orgasmo no ar
Me deixa agitado.


A opinião de quem olha por fora
Me deixa deveras inquieto
A peçonha é jogada de longe
As consequencias sentidas de perto.


A brisa que sempre acalma
A ventania que sempre amedronta
O ser humano que é uma incognita
O amor que NUNCA me encontra. 

domingo, 4 de setembro de 2011

Ao desconhecido

Foi um dia de verão
Me perdi na solidão
Uma estrela no céu brilhou
Iluminando meu coração.

Sua face não pudi ver
Mas sua alma é muito franca
Suas palavras me penetraram
Cativando minha confiança.

O seu olhar deve ser doce
Seu toque aveludado
Sua voz uma orquestra
O seu beijar um sonho alado.

Me questionei que dia estranho
Portas fechadas decidi abrir
Meu coração que se quebrara
Uma esperança encontra ali.

É indeciso na decisão
Não está tão certo assim
Seu destino é tão incerto
Talvez um dia estará afim.

É uma confusão tão clara
É um amar tão complicado
É um desejar tão incerto
É um sonhar apenas sonhado.

O sol nasce sempre brilhante
Mas nunca nasce igual
Quem sabe assim como o sol
A mudança será tal qual.

Não sei o por que dessas barreiras
Pois são barreiras abstratas
Mas são essas as piores barreiras
Barreiras essas  tão pacatas.

Sei que ao tocar será inesperado
Sei que poderá não amar
Mas sei que o amor sempre é amado
E a paciência é virtude 
Para mudança de hábito.

É apenas uma metáfora
Não vê? está se degradando
A luta que trava contra o que sente
É uma luta que se morre lutando.

A natureza é muito astuta
Procura a perpetuação
Mas nem tudo é tão orquestrado
Para um apaixonado coração.

O pensar nos torna sábios
O sentir nos torna humanos
O que pensamos ser o certo
Muitas vezes é apenas engano.

Mais vale um amor estranho
Que o amor normal e infeliz
O estranho as vezes é bom
Mas o infeliz é sempre infeliz.


Por que o amor diferente
Não pode ser vivido?
É um amor como outro qualquer
Não é um amor proibido.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

 Arrependimentos

Seus olhos estão cerrados
um zíper de proprio engano
um ano meio impróprio
que se repete em cada ano.

*
Suas escolhas lhe refletem
Mas sua alma é obscura
Seu verdadeiro Eu
Nao se vê, so se tortura.
**
Teus cacos não se colam
Teus lábios dizem que não
Mas teu espelho são teus olhos
E não se engana o coração.
***
Olha o sol que brilhante
Simples e verdadeiro
Não precisa ser um ogro
Seja um doce cavalheiro.
****
Seus passos não são seguidos
Seu andar não é vigiado
Muito menos os seus amores
Pare!
Nada disso é necessário. 

*****
Seu consciente é inconsciente
Nada mais faz sentido
Abandone esses seus medos
Melhor viver que não ter vivido.
*...*

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Maduro

Um pequeno coração
Um grande sentimento
Um amor deixei de lado
Um amor de impedimentos.

Dei lugar ao amor fugaz
Ao amor improprio e incerto
Hoje choro o que deixei
Amor maldito e sincero.

Solidão de mil olhos
Me ajuda a me encontrar
Onde está o amor perfeito?
Quero ele cortejar.

Teu sabor ainda me inunda
Teu odor ja me possui
é o pensar que te atrai
É o querer que me induz.

Tua notória demência
Me faz ser implacável
Teu olhar de carência
Me faz sentir tão frágil.

Quando olha para tras
So se vê divertimento
Mas amor que é bom sincero
São só cinzas ao vento.


domingo, 28 de agosto de 2011

Escolhas

Teu coração de chocolate
Me palpita e respinga
Teu sangue de baunilha 
me aviva, me ativa.

Tuas lágrimas de açúcar 
Meu fazem agonizar
Teu olhar de doçura
Me faz gozar. 

Teu falar de algodão doce
Me faz sentir voar
Tuas mãos de caramelo
Me ajudam a relaxar. 

Doce, doce, doce
Chega de amargura
A vida não é salgada
Você a torna assim.

O sal ou o açúcar?
Você é o tempero
Viver de aparências
Isso é desespero

Não olhe para o lado
Olhe para si
Não viva de carne seca
Viva de chantilly.


              O mundo de Alquimia

Me olha no olho, 
                   No olho do espelho
       No seio do Amor
                          No amor do desejo. 

                                                                        Me trás o amante
                                                                        Me passa a mordaça
                                                                        Me atira ao vento
                                                                        Me olha e trapassa.


                                                                                                       Quando ver a aurora
                                                                                                              Saberá que é o começo
                                                                                                           De gentilezas translúcidas
                                                                                                       Do tocar aveludado
                                                                                                            O desejar desejado
                                                                                                                   O beijar não beijado.

                                                                       Deusa do pó mágico
                                                                       Ilusões tão irreais
                                                                       Um perfume de luxúria
                                                                       Quero mais, muito mais. 


                                                      

sábado, 27 de agosto de 2011

Pulsão de morte.....

Hoje o dia acordou nublado, os passaros cantam a marcha fúnebre e os raios de sol são sombrios. Os óculos são escuros e o paletó é preto, o sabor é amargo e o mel se tornou féu. Hoje é dia de chorar pelas palavras ditas, e principalmente, pelas não ditas. Hoje é dia de semear a semente da discórdia e presenciar o desabroxar da Rosa negra cheia de espinhos regada com as lágrimas do Amor não correspondido. Hoje é dia de deixar os pesadelos de lado e acordar pra vida.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

...Apenas o som do silêncio

cri crí...
cri crí...
cri crí..
cri crí...

Não vejo nada
Não ouço nada
O cheiro das rosas
Se transformou em pó.

O som das folhas
Me traz uma paz
Goteja o orvalho
é o som que se faz.

Não existe ''fom fom''
Não existe ''plim plim''
O único som
É o ''tum tum' do coração.

Ouvir o que não quer
Sentir o que não deseja
Tudo é uma luta
Contra aquilo que almeja.

Um sabor de malícia
Um som de agonia
Um soar de vivacidade
Um quê de ironia.

Um som ensurdecedor
Que é o som do silêncio
Um som tão inquietante
Quanto o gritar agonizante.


Cri crí...
Cri crí...





quarta-feira, 8 de junho de 2011

Por Acaso

Numa noite sem sentido
Vendo apenas minha mente
Resolvi explorar o mundo
Nunca fiquei tão contente.

Não sei se faz sentido
Mas sentir não é explicar
Seu abraço de afeto
Me faz sentir voar.

Seu beijo como um mistério
Me fascinou intensamente
Como um grande imã
Não separa facilmente.

Sua voz que me acalma
Seu olhar me distrai
Sua beleza é impolgante
Mas seu amor que me atrai.


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Perda de tempo

Não encarne na tolice
Ao soar do inocente
Tire desse velho louco
O que há em sua mente.

Passos rasos e trêmulos
Não sabendo prosseguir
O tornado se acalmando
E você ainda ali.
Pele rachada e seca
Não é mais aquele pêssego
Abandonaste o teu sonho
Apenas por estar com medo.

Já é tarde pra união
O fogo ja se apagou
Esvaiu-se como as cinzas
Que sobraram do amor.

Veja a hora se passando
E você desesperada
Pois não soube dar valor
Na hora solicitada.


Passageiros
Ventos quentes e polares
Que trafegam sem pudor
As vezes o seu sopro
Não é mais do que amor.

Ventos frios inconsequentes
Saltam acima de repente
Com tremores que agitam
A mais calma das gentes.

Ventos sem rumo
Ventos sem repudio
Ventos sem face
Ventos sem frio.

Ventos em convecção
Sem barulho
Mas destruidor
Com um ar de supremo

Não é mais do que amor.





Informe

Saiba que a dor da perda 
é momentênea.
Saiba que a riqueza
 é momentânea.
Saiba que a vida
é momentânea.
Saiba que o amor
é eterno e imortal.

Saiba que a inveja
é arrogância.
Saiba que a maldade 
é ignorância
Saiba que a saúde
é esperança
Saiba que a felicidade
é amar.


 
Engano

Sentir o que sinto
Ver o que vejo
Um seco metaforicamente
Um amante sem mente.

Desprezo maldito
Um sim espero
De pé estou cansado
Então vou me sentar
Esperar que o tempo passe
E ela passe a me amar.

Nem que seja amor bandido
Nem que seja amor cigano
Nem que seja amor fajuto
Nem que seja por engano.

 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Celestial
Meu Deus, que dor é essa?
Me entra pelos poros
Me seca a garganta
Me molha os olhos

Me dói os músculos
Me pesa os ossos
Me atinge de cheio
Amor e ódio.

Tento me conter
Não sei reagir
Me vem uma angústia
Meu sonho é sorrir.

Chora, grita, possui
Sai fora de si
Um sabor amargo de féu
Meu Deus
Me olha do céu.

Tua manta de pura compaixão
Me faz sentir protegido
Meu Deus faz meu amor
Também se sentir ungido.

É dócil a sua alma
Seu cérebro é só bravura
Não quero mais sofrer
Nem ver essa triste tortura.

Apazigua essa luta meu Deus
Me alivia e também alivia-a
Já não aguento viver em tormento
Devolve a ela a vida.


quinta-feira, 21 de abril de 2011

MINHA ESSÊNCIA???

O que é isso?
Me domina
Será que é destino?
Ou será uma sina?

Te vislumbro intensamente
Teu odor é de Saudade
Tu não sai da minha mente
Meu fio de eternidade.

Aquele fogo objetivo
Só apaga com água proposta
Sua limpidez é intensa
Procuras a resposta.

Teu mal é duvidar
Da vontade do Saber Supremo
Lança-te ao mundo novo
Se deixa levar pelo vento.

Maquinas e maquinas trabalham
No encontrar da inquestionável resposta
Mas inútil é o subir
Em uma árvore sem copa.

Já me encontro no desencontro
Que vontade de esvair
Não consigo me concentrar
a escolha está por vir.

----PARA OTREBLA----
*********************





sábado, 16 de abril de 2011

4 Estações - 2 Estágios
 
Não há pior desilusão que a ilusão de um sonho abstracto.
O encontro da primavera com o outono é o alvorecer de um novo girassol, que se põe frente o sol e segue seus passos longínquos até chegar a hora que as trevas chegam e cessam o movimento, estagnam. 
O sabor da vida é amargo, doce, abstracto.
De concreta apenas a certeza de que no outono as folhas secas caem, enquanto na primavera, há o surgimento de pétalas.
Pétalas essas, que esperam o outono para serem levadas pelo vento. 
O encontro é catastrófico e o efeito apaziguador. 
A beleza e a vida da rosa de primavera, não apaga a serenidade de uma folha seca de outono. 

terça-feira, 12 de abril de 2011

Enojado

 Estou arrepiado
Estou sem ação
Sua objetividade
É MINHA EMOÇÃO.

Tu sabes que quero
Minhas entranhas trepidam
Teu sabor de erva doce
invade meu septo
Não sei de é sabido
Mas sei que é certo.

Esse teu olhar penetra
No meu mais tenro pensamento
Minha boca seca
Só do teu doce vento. 

MINHA LOUCURA É UM DOTE
TENHO ALOJADA NO MEU eu
QUERO VIDA, QUERO SORTE
SAI DE MIM ESCÁRNIO DE MORTE
JA NAO TENHO O QUE É MEU.

Me ajuda a te ajudar
Te quero mas por completo
Tu não sabes a direção
Mas sente que está perto.

Não te culpas por ti mesmo
Tu não tens de ser um cravo
Teu olhar espelha dor
Um dia serás uma flor.


--PARA SAMID--